Vértebra deslocada
Espondilolistese é o deslizamento de uma vértebra sobre outra, tipicamente para a frente, ainda que possa também deslizar para trás. Esse desajuste altera a coluna, podendo comprimir estruturas nervosas ou alterar sua biomecânica.
Envolve histórico (dor lombar, ciática), exame físico (inspeção da coluna, mobilidade, testes neurológicos), radiografias em várias vistas para visualizar o deslizamento, tomografia ou ressonância magnética para ver compressão nervosa, alterações anatômicas e gravidade.
Dor lombar (às vezes irradiando para pernas)
Sensação de instabilidade nas costas
Fraqueza, formigueiro ou dormência nos membros inferiores
Dificuldade em ficar de pé ou caminhar prolongadamente
Em casos severos, disfunção autonómica: bexiga ou intestinos (raro)
Modificação de atividade e repouso relativo
Fisioterapia para estabilizar musculatura lombar e abdominal
Analgésicos, anti-inflamatórios
Uso de colete lombar em alguns casos
Ablação por radiofrequência ↗︎ para alívio da dor facetária associada
Cirurgia minimamente invasiva ↗︎ (fusão/estabilização) ou artrodese ↗︎ nos casos de instabilidade ou dor intensa resistente a terapêutica conservadora
Terapias complementares ↗︎ : hidroterapia, yoga adaptado, técnicas de relaxamento
Degeneração dos discos intervertebrais ou facetas articulares
Traumatismo ou fraturas anteriores
Atividades que submetem a coluna a cargas repetidas
Anomalias congénitas da coluna
Esforço físico intenso ou excesso de peso
Espondilolistese é hereditária?
Alguns tipos têm componente congénito, mas muitos resultam de desgaste ou fatores adquiridos.
É necessário operar sempre?
Não; muitos casos melhoram muito com tratamento conservador. Só se indica cirurgia em casos de dor intensa, instabilidade ou compressão nervosa.
Posso praticar desporto?
Sim, com adaptações; reforço muscular é importante. Alguns desportos com impacto repetido devem ser evitados.
Condiciona a vida diária?
Pode limitar, mas com tratamento correto pode-se recuperar boa qualidade de vida.